sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ai, que babaca!

Quem nunca se envolveu com um(a) babaca que atire a primeira pedra, pedaço de pau, facas ou o que mais quiser. Idiotas fazem parte do nosso currículo, assim como fotos horrorosas e micos bebuns. E você tem que aceitar isso. Não tem jeito, não há escapatória. Mais dia, menos dia, você se pegará gostando de um babaca. E se vocês não sabem, a babaquice tem diversos níveis, e esses níveis podem se misturar numa só pessoa, o que é a treva final.
Meninos, usarei exemplos masculinos, já que não tive e nem tenho experiências homossexuais. Mas não se sintam inferiorizados. Os exemplos também servem para vocês em relação a mulheres babacas.

O primeiro tipo de babaca é o galanteador barato. Quer coisa mais ultrapassada do que isso? Primeiro que um homem assim se sente o Charming Prince, como aquele do Shrek. Ele só olha para o próprio umbigo e segue a filosofia avassaladora: "Eu sou foda!". O Idiot Charming Prince não aceita ver que você é mais inteligente, mais descontraída, mais simpática, tem mais amigos e o papo melhor que o dele. Ele simplesmente SOME. E o pior, sumir depois de ter feito sexo o que queria fazer, até vai. Tem uma explicação digo que plausível. Mas sumir sem ao menos ter te dado um amasso mais forte? Não, aí não, Brasil! Aí é falta pra cartão vermelho e demissão do time.


O segundo tipo de babaca é o medroso. Entre um homem medroso e uma Drag Queen, na boa, eu prefiro investir na Drag Queen. Este é o famoso homem-banana, ou banana-boy. E gente, homem-banana é um tipo de banana que não amadurece. Pode enrolar no jornal, colocar no forno, na geladeira, fazer simpatia, dançar a dança do amadurecimento da banana... não tem jeito! Ele envelhece, apodrece, se decompõe, mas não amadurece. As mulheres buscam por um homem que lhe passe a sensação de proteção, de cuidado. Ela quer se sentir segura com ele. Mas como se sentir segura com um cara que não sabe nem o que quer para a própria vida? Como se envolver com um homem que não honra o que tem no meio das pernas o suficiente para lhe assumir, para sair da barra-da-saia da mãe? Não há amor que resista, viu? Pra homem-banana eu balanço o lencinho, enquanto ele fica na mesma bananeira, sem tomar atitude nenhuma.

 
O terceiro tipo de homem babaca é "o social". O cara tem um palhaço na barriga. Lógico e mega evidente que toda mulher quer um cara bem-humorado ao lado dela, mas exagero, no que quer que seja, é o ó do borogodó! Sério, cá pra nós, imagine você nos finalmentes com um cara que resolve zoar o tom beringela da sua calcinha. Ou então começar a rir da sua cara de safada que está gostando do momento. Zoa com seu nome, com dia pintinha do queixo. Zoa sua família, o velhinho de bengala na rua, um acidente trágico. Opa, opa, não dá! Homem assim deve achar graça do formato do próprio cocô e fazer piada no enterro da avô. Definitivamente, não dá! A postura séria de um homem, temperada com o bom-humor faz toda a diferença. E outra, a dois, o bom-humor não deve participar. Aí é a hora da "seriedade". Vocês me entendem, né, meninas?Aquela tão estimulante autoridade masculina.


E você, se ainda não se envolveu com um babaca, vá se preparando para. Para você que está se envolvendo, o conselho é um só: mande pro espaço o quanto antes!

Homens, conte-nos também sobre suas experiências com mulheres bacacas.



Paz.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quando um ex-amor não sai da nossa vida

Falar de ex-relacionamento é uma tarefa complicada, principalmente daqueles que ainda rondam a sua vida e insistem em bater em seu portão (quando não ficam ligando de número restrito). Ainda que seu ex-amor tenha lhe feito muito mal, momentos bons fazem parte do cardápio no início do namoro. Aí está o problema. Insistimos em manter um relacionamento falido, presos aos momentos bons que existiram no início, bem no início do namoro ou da paquera. Não estou condenando aqueles que ainda querem lutar para ter o seu amor de volta, mas quando isso se torna uma tarefa unilateral, ou seja, só um agindo, o sofrimento toma conta tanto que quem está lutando e não vendo retorno, quanto do outro que fica no relacionamento por pena. E pena é um sentimento que não pode existir jamais entre um casal. A pena inferioriza o outro, é uma forma de escravizar alguém a algo que não mais lhe agrada. Por exemplo, você está cansado, cheio de problemas para resolver, estressado. Resolve então ir a um bar, ou a um lugar que você possa pensar um pouco na vida, ficar sossegado, até que se senta alguém do seu lado e começa a contar os problemas. Chora, chora, e você se comove com a desgraça da pessoa. Você quer sossego, não alguém lhe trazendo mais problemas, mas, por pena, você ouve a pessoa e até arrisca uns conselhos. Não porque você é bonzinho ou sabichão no assunto, mas por pena. A situação complicada da pessoa lhe escraviza e você não consegue simplesmente pedir licença e sair, deixando-a ali, falando sozinha.
Reconhecer-se numa situação assim exige uma autorreflexão, o que não é simples de se fazer. É preciso colocar na balança os prós e os contras. Será que vocês estão juntos por amor ou por comodidade?
Para tomar novos chás é preciso esvaziar a caneca! Quantas oportunidades de conhecer alguém legal, ou de sair para lugares diferentes você perdeu por estar preso a um relaciomanento baseado no "conforto".
Lembre-se que antes de tudo, você precisa se amar, se valorizar, curtir a sua própria companhia, se olhar no espelho e dizer "Eu não sou qualquer uma(um), eu sou especial!" .
Pense nos seus relaciomanentos anteriores. O que eles significam hoje para você? Daqui a um tempo você vai rir de tudo isso, aposto!


Paz.

quarta-feira, 25 de maio de 2011


Quantas vezes você já se perguntou se o que você sente pelo outro é um sentimento de verdade ou apenas carência? Dependendo de como anda nossa vida, tendemos a apegar-se física, mental e loucamente pelo parceiro(a). O relacionamento, que antes poderia ser algo mágico e benéfico, se transforma numa autoafirmação de que, apesar dos pesares, você ainda é “amada(o)”.



A carência afetiva não afeta apenas os solteiros. Casados também sofrem desse mal. E é ainda mais difícil controlar, já que, quando estamos solteiros, podemos disfarçar essa lacuna saindo com as amigas, “conhecendo” gente nova. Na vida de casado, a liberdade é mais restrita e a promessa sobre o altar de amor e fidelidade eterna pesam. Estar casado há anos não significa pensar igual, ter metas iguais ou sentir o que o outro sente. E aí é que surge a carência.

Estar carente surge de diversas necessidades - de carinho, de sexo, de amizade – e uma pessoa pode ter uma ou todas as necessidades reunidas. Tende-se a considerar um casal sexualmente ativo como modelo a seguir. Porém, o buraco é mais embaixo. O sexo e o contato físico podem ser constantes, mas se o parceiro não para pelo menos uma vez ao dia para olhar nos olhos do outro e demonstrar o quanto se importa, quando o outro estiver falando, todo esse fogaréu da cama se torna uma chamazinha de palitos de fósforo vagabundo.
Todo mundo precisa se sentir amado, protegido, admirado. E é exatamente quando alguém, que nos faz sentir assim, se aproxima e entra no nosso dia-a-dia que a dúvida assombra: realmente estou apaixonado ou estou assim por estar carente?

A paixão e carência estão em extremos opostos. E por não ser uma necessidade física e sim psíquica, que o apego pode ser até mesmo virtual: eis que surgem os pseudo-relacionamentos de Internet.
Por estar carente, a pessoa se apega a uma que, muitas vezes por educação, se mostra amável e prestativa. Que dá ouvidos às palavras, que elogia-a uma vez que seja.

Reconhecer-se carente é o primeiro passo para não cair na própria armadilha. O carente é frágil e se amolece rápido. É uma presa fácil fácil. Reverter essa carência em segurança é uma tarefa difícil, mas nada que amor-próprio, cuidar-se e investir em si mesmo não ajude.

Paz.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Por que desapegar-se?

Assim como um construtor que pretende edificar um prédio em um terreno onde tenha uma casa antiga ou deteriorada, onde tenha um matagal ou muita lama, onde tenha lixos jogados ou entulhos com fragmentos de tijolos, restos de madeira, resíduos de obras de alvenaria, entre outras coisas, precisa limpar e preparar o ambiente para sua obra ser realizada com sucesso, o ser humano, também, precisar abrir espaço em sua jornada terrena, para que algo novo e bom aconteça em importantes momentos de sua existência.

Há momentos na vida em que é preciso desapegar-se de tudo e de todos para se encontrar um novo caminho, uma nova forma de ver e de viver a vida. É preciso gerar uma abertura de grandes áreas no território do viver, de modo que a introdução de novidades venha e renove as energias criativas, para que assim, uma nova construção se erga. 

No entanto, para que isso aconteça, necessário é, antes de qualquer coisa, desapegar-se do que não é mais imprescindível, desapegar-se daquilo que foi bom mas que já não é mais tão bom assim; desapegar-se de quem quer partir e precisamos deixar ir, desapegar-se de uma dor, de um sofrimento, de uma tristeza que corrói a alma, desapegar-se dos muros do passado, desapegar-se do apego que o outro possui em relação a você...

Desapegar-se, na verdade, para Libertar-se com consciência e ser feliz plenamente. Muitas são as situações que pedem o desapego, e muitos são os aprendizados que nos levam a compreender a real necessidade e importância da prática constante do desapegar-se. Inúmeras vezes, as pessoas insistem em querer permanecer vivendo determinadas situações mesmo quando não consideram ser o melhor para elas. Ou permanecem nelas porque acham que ainda podem conseguir algum resultado satisfatório mesmo quando a situação já chegou ao insuportável. Ou ainda, se prendem pelo receio da carência, pelo temor de se sentir só, pelo sentimento de incapacidade, pela dependência na relação com o outro, pelo comodismo apesar do incômodo ou por conformismo ao se achar pequeno demais para a vida.

E quando vivem nesses padrões por tanto tempo e resistem à mudança, acabam por não perceber o que a vida está dizendo e orientando para tal ou qual situação. Desapegar-se é fazer o corte físico, energético, emocional e mental, libertando-se dos vínculos nocivos ao bom e ao bem viver para entrar em harmonia e equilíbrio. 


É, ao mesmo tempo, conceder largueza de espaço para que inovadoras, restauradas  oportunidades possam ser vividas com felicidade. Oferecendo, inclusive, a oportunidade de permanecer com as lembranças vivenciadas anteriormente, porém, sem a dependência delas para ser feliz, pois senão, torna-se apego. Ao olharmos para trás, para um passado distante ou recente, quantas são as doces recordações que carregamos?

Com certeza, muitas, para boa parte das pessoas. Portanto, quanto mais vivemos qualificadamente e construímos com nossos dotes espirituais, mais teremos a lembrar em coisas boas sem depender do que passou para isso. Por isso, essas memórias devem servir como um alicerce consolidado para impulsionar as novas e promissoras realizações. E não, como um ponto fraco, que ao ser rememorado, pode trazer o desequilíbrio e a desarmonia à estrutura dos quatro pilares que sustentam a existência humana... O seu corpo, a sua mente, a sua energia ou comunicação e a sua emoção. Por essa razão, é que dia a dia o exercício do desapego ensina a todo tempo que somos possuidores de grandes riquezas interiores, capazes de aclarar novos caminhos, realizando pródigas descobertas, para compartilharmos com a vida e com nossos semelhantes. 


Essa é a posse real que temos. Por outro lado, de fato, tudo o que é material bem como as pessoas que temos presentes em nossa vida, não nos pertencem. Estão, apenas existindo em um dado momento de nosso viver. E o poder sobre elas é somente ilusão temporária, até que o Deus oriente a renovação para um novo Ciclo.

Sendo assim, o sentimento de posse e o controle, no que diz respeito às pessoas e sobre as coisas materiais, sempre trazem algum tipo de dor ou sofrer para um lado ou para o outro quando são usados como armas ou instrumentos do apego, para anular a liberdade de ser de outrem ou tentar limitar as ações naturais daquilo que tem que ir ou daquele que deseja viver. Assim, faz parte da vida aprender essa lição, buscando a harmonia nas relações com o ambiente e com as pessoas que nos cercam, de maneira solta e amorosa, para que tudo cresça e floresça com cada um dando o seu melhor e vivendo sua existência bem e intensamente.

Ame-se... e desapegue-se!!!


Texto de Roberto Luz.

domingo, 22 de maio de 2011

   A vida é repleta de momentos únicos, que marcam nosso caráter, nos fazem crescer. Muitos deles, permanecem conosco enquanto houver o fôlego de vida: momentos bons, que levam aquele sorriso bobo à nossa face, que arrancarão suspiros inesperados. Alguns entrarão na caixinha do esquecimento. Sabe, o cérebro humano é uma máquina fabulosa e instigante. Aquilo que não é usado ou  que ele considera como sem importâcia, ele coloca no arquivo-morto.
   Mas existem aqueles momentos que insistirão em lhe acompanhar. Deitarão com você na cama, acordarão e se espreguiçarão. Pegarão a condução junto, sentarão na mesa ao lado no trabalho e almoçarão com você. Momentos não consumados, ás vezes... momentos bem consumados, momentos mal consumados... momentos, momentos, momentos.
   Nem tudo aquilo que queremos temos e vice-e-versa. Quão sem emoção seria a vida se tivéssemos tudo que bem entendêssemos, não é mesmo? Era só pensar, pedir e o seu trunfo estaria ali, bem à sua frente. Talvez usaríamos um pozinho mágico. Sabe-se lá... Acontece que Deus escolhe para nós aquilo que Ele sabe que é bom, mas a capacidade humana é muito deficiente para entender que o mal de hoje é o bem e amanhã.
Nossa passagem é tão curta por aqui, na Terra, que perder tempo se apegando a momentos que não trazem boas lembranças - ou até mesmo aos que trazem, porém a ausência dessa euforia e felicidade passada traz hoje uma mágoa, uma ferida - é perda de tempo.
   Comece hoje! É uma prática diária: ame-se, valorize-se, desapegue-se daquilo que já FOI, mas não É mais.
   Decida viver!

Paz.